Três milionários querem os votos de Garanhuns para federal
Três,
dos quatro candidatos a deputado federal com estrutura de campanha em
Garanhuns, são milionários. O principal deles, Jorge Corte Real (PTB),
que faz dobradinha com Zaqueu Lins (PDT), declarou à Justiça Eleitoral
possuir um patrimônio avaliado em 14,5 milhões de reais. Apesar de toda
essa fortuna, Corte Real só pretende gastar R$ 4 milhões em todo o
Estado na busca pela reeleição.
Já o candidato Augusto Coutinho (Solidariedade), que também briga
para renovar o mandato na Câmara Federal e em Garanhuns faz dobradinha
com Gersinho Filho, do mesmo partido, declarou ter um patrimônio de R$
1,5 milhão. Apesar de ter um patrimônio quase 10 vezes menor que Corte
Real, Coutinho pode gastar mais do que o concorrente na campanha deste
ano: R$ 5 milhões.
Outro milionário que está percorrendo as ruas de Garanhuns em busca
de votos, é o candidato Fernando Monteiro (PP), que tenta chegar pela
primeira vez à Câmara dos Deputados. Ele pede votos junto com Sivaldo
Albino (PPS), mas também tem o apoio de Zé da Luz. Monteiro declarou
possuir um patrimônio avaliado em R$ 1,4 milhão, e também pode gastar
até R$ 5 milhões durante a campanha.
A candidata Claudomira Andrade (PRP), que é de Garanhuns, declarou
não possuir bens, mas informou um limite de gastos na campanha que
supera a marca dos concorrentes: R$ 6 milhões. Os recursos investidos
nas estruturas eleitorais podem ser originados de doação.
ESTADUAIS
Sivaldo, Zaqueu e Gersinho não têm bens, mas podem gastar quase 10 milhões na campanha
Os
principais candidatos a deputado estadual por Garanhuns, Sivaldo Albino
(PPS), Zaqueu Lins (PDT) e Gersinho Filho (Solidariedade), são pobres.
Pelo menos esta foi a informação que deram à Justiça Eleitoral no
momento em que registraram as candidaturas. Nenhum dos três postulantes
declarou ter bens em seus nomes, sequer um carro ou uma casa. Supõe-se
que também não tinham nenhum centavo em contas bancárias quando deram
entrada na Justiça Eleitoral, caso contrário, teriam declarado.
Mas, os “pobres candidatos” juntos, poderão gastar até R$ 9 milhões
durante a campanha. Cada um declarou como limite de gastos a soma de R$ 3
milhões até o dia da eleição. Declarar o valor de quanto se pretende
gastar na campanha é uma exigência da legislação eleitoral para evitar a
formação de “Caixas 2” e a prática de corrupção financeira, no entanto,
o candidato pode gastar um valor menor do que o informado à Justiça.
Vale lembrar que os recursos investidos pelos candidatos durante a
campanha podem ser frutos de doação partidária, de empresas e de pessoas
físicas. Em caso de vitória, só poderão tomar posse aqueles que tiverem
a prestação de contas aprovada pela Justiça. Já para os que não forem
eleitos, a condição para disputarem uma nova eleição também é estar com
as contas em ordem.
programa Combate.
http://www.programacombate.com/
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