domingo, 21 de setembro de 2014

EDUARDO CAMPOS É BEATIFICADO EM CAETÉS

Quando pensei que já tinha visto e ouvido de tudo nessa vida, vem uma campanha política para me provar que eu estava errado. Desde que me entendo de gente sei que na boca do adversário o político é corno, biba e ladrão, mesmo não sendo nada disso. A deputada garanhuense Cristina Tavares dizia que entrar em política é mesmo que botar a mão na merda. Não sei se ela tinha razão ou não, mas que a política é uma coisa sórdida, ah isso é! Tem que ter sangue frio para entrar nela. Armações, acusações, montagens de imagens e som, bem como denúncias sem provas parecem ser normal em tempo de eleições. É o vale tudo para manchar a imagem do adversário.

Uma coisa que chama a atenção nessa época é a cara de pau e a falta de senso do ridículo de certos candidatos. Quem assiste os guias eleitorais na TV se surpreende com a criatividade e falta de noção de alguns. Tem ex BBBs, ex chacretes, palhaços, pastores, garotas de programa e mais um monte de "bem intencionados". Aqui no estado tem até um Jesus, com vestimentas, coroa de espinhos e o sugestivo número 33.333. Não sei se esse é santo, como o original que perdeu sua "eleição" para Barrabás, e com sua derrota (leia-se morte) salvou todos nós, mas se esse não for, desde a noite de ontem temos um.

Não sei se o candidato a vice-governador Raul Henry tem a mesma autoridade do Papa Francisco, Bento XVI, João Paulo II ou outros que ocuparam o trono de Pedro, mas o fato é que ele empolgado em seu discurso na praça principal de Caetés resolveu beatificar Eduardo Campos em seu pronunciamento. E o fez na terra em que nasceu o ex-presidente Lula.

Raul Henry disse com todas as letras que Eduardo Campos não estava no palanque fisicamente, porém estava cuidando do povo daquela terra, mandando pra eles chuvas, boas lavouras, benção e tudo mais.

Já desconfiava da santidade de Dudu desde que ele fez o milagre do seu cobrador de impostos sair da quase lanterna da disputa para a liderança nas pesquisas, contudo agora, com a sua beatificação pelo "Papa Raul Henry I", vem a certeza que temos um santo genuinamente pernambucano.

Tenho certeza que vou pro céu com tripa e tudo, pois primeiro tive a felicidade de ver e tocar um Santo vivo como Frei Damião, nas suas missões. Para completar o Santo Eduardo Campos uma vez esteve na minha bodega e me pediu voto. Estive com ele antes de Deus chamá-lo. Estou salvo Senhor! ALELUIA! (Texto de Euclides Júnior).

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