Surge em Garanhuns mais uma clínica com a finalidade de disponibilizar grandes profissionais nas áreas de Pscanalise e hipnoterapia. A clinica fica localizada no "Beco do Bispo", Empresarial C. Aprigío, nº 53, e conta com profissionais em atendimento diário. O espaço é agradável, amplo e o usuário dispõe de sigilo e atendimento personalizados. Entre os profissionais está o Dr. Gilberto Nunes, historiador, Assistente Social e estudioso no segmento humano há muito tempo, onde se destaca pelo compromisso social e humano trazendo para a clientela bastante credibilidade e confiabilidade, totalmente inquestionáveis. Gilberto atende todas as segundas-feiras a partir do meio dia e as quintas feira no horário noturno.
Crescer rápido não é amadurecer. No
amadurecimento, na saúde emocional, somos capazes de retornar à memória
corporal dos primeiros tempos, buscando acolhimento diante dos momentos
de crise. A regressão positiva é o maior testemunho de um eu
bem constituído. O tempo, para o inconsciente, não passa. Quando o eu
se estrutura pelo atravessamento dos conflitos infantis, é possível ir e
vir no tempo do inconsciente: torna-se possível resgatar-se para poder
continuar. Saúde emocional não é ausência de conflitos. (Evelin Pestana,
Casa Aberta - Página, Psicanálise, Arte e Educação - postagem
trabalhada no Café com Freud, "Édipo, Eros e as armadilhas do amor", em
06/5, na Casa Aberta, SP).
A Psicanálise foi criada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud,
com o objetivo de tratar desequilíbrios psíquicos. Este corpo teórico
foi responsável pela descoberta do inconsciente – antes já desbravado,
porém em outro sentido, por Leibniz e Hegel -, e a partir de então
passou a abordar este território desconhecido, na tentativa de mapeá-lo e
de compreender seus mecanismos, originalmente conferindo-lhe uma
realidade no plano psíquico. Esta disciplina visa também analisar o
comportamento humano, decifrar a organização da mente e curar doenças
carentes de causas orgânicas.
Freud foi inspirado pelo trabalho do fisiologista Josef Breuer, por seus
trabalhos iniciais com a hipnose, que marcaram profundamente os métodos
do psicanalista, embora mais tarde ele abandone essa terapêutica e a
substitua pela livre associação. Ele também incorporou à sua teoria
conhecimentos absorvidos de alguns filósofos, principalmente de Platão e
Schopenhauer. Freud interessou-se desde o início por distúrbios
emocionais que na época eram conhecidos como ‘histeria’, e empenhou-se
para, através da Psicanálise, encontrar a cura para estes desajustes
mentais. Desde então ele passou a utilizar a arte da cura pela fala,
descobrindo assim o reino onde os desejos e as fantasias sexuais se
perdem na mente humana, reprimidos, esquecidos, até emergirem na consciência sob a forma de sintomas indesejáveis, por uma razão qualquer – o Inconsciente.
Freud organiza em seu corpo teórico dados já conhecidos na época,
como a idéia de que a mente era dividida em três partes, as funções que
lhe cabiam, as personalidades que nasciam de cada categoria e a catarse.
Essa espécie de sincretismo científico deu origem a inúmeras concepções
novas, como a sublimação, a perversão, o narcisismo, a transferência,
entre outras, algumas delas bem populares em nossos dias, pois estes
conceitos propiciaram o surgimento da Psicologia Clínica e da
Psiquiatria modernas. Para a Psicanálise, o sexo está no centro do
comportamento humano. Ele motiva sua realização pessoal e, por outro
lado, seus distúrbios emocionais mais profundos; reina absoluto no
inconsciente. Freud, em plena era vitoriana,
tornou-se polêmico, e sua teoria não foi aceita facilmente. Com o
tempo, porém, seu pensamento tornou possível a entrada do tema sexual em
ambientes antes inacessíveis a esta ordem de debates.
A teoria psicanalítica está sintetizada essencialmente em três publicações: Interpretação dos Sonhos, de 1900; Psicopatologia
da Vida Cotidiana”, que contém os primeiros princípios da Psicanálise; e
“Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade”, na qual estão os esboços
básicos desta doutrina. No atendimento clínico, o paciente, em repouso, é
estimulado a verbalizar tudo que brota em sua mente – sonhos, desejos,
fantasias, expectativas, bem como as lembranças da infância. Cabe ao
psicanalista ouvir e interferir apenas quando julgar necessário, assim
que perceber uma ocasião de ajudar o analisando a trazer para a
consciência seus desejos reprimidos, deduzidos a partir da livre
associação. No geral, o analista deve se manter imparcial.
Para Freud toda perturbação de ordem emocional tem sua fonte em
vivências sexuais marcantes, que por se revelarem perturbadoras, são
reprimidas no Inconsciente. Esta energia contida, a libido, se expressa a
partir dos sintomas, na tentativa de se defender e de se preservar,
este é o caminho que ela encontra para se comunicar com o exterior.
Através da livre associação e da interpretação dos sonhos do paciente, o
psicanalista revela a existência deste instinto sexual. Essa
transferência de conteúdo para o consciente, que provoca uma intensa
desopressão emocional, traz a cura do analisando. A mente, dividida em
Id, Ego e Superego, revela-se uma caixinha de surpresas nas mãos de
Freud. No Id, governado pelo ‘princípio do prazer’, estão os desejos
materiais e carnais, os impulsos reprodutores, de preservação da vida.
No Ego, ou Eu, regido pelo ‘princípio da realidade’, está a
consciência, pequeno ponto na vastidão do inconsciente, que busca mediar
e equilibrar as relações entre o Id e o Superego; ele precisa saciar o
Id sem violar as leis do Superego. Assim, o Ego tem que se equilibrar
constantemente em uma corda bamba, tentando não se deixar dominar nem
pelos desejos insaciáveis do Id, nem pelas exigências extremas do
Superego, lutando igualmente para não se deixar aniquilar pelas
conveniências do mundo exterior. Por esse motivo, segundo Freud, o homem
vive dividido entre estes dois princípios, o do Prazer e o da
Realidade, em plena angústia existencial. O Superego é a sentinela da
mente, sempre vigilante e atenta a qualquer desvio moral. Ele também age
inconscientemente, censurando impulsos aqui, desejos ali, especialmente
o que for de natureza sexual. O Superego se expressa indiretamente,
através da moral e da educação.
Segundo a Psicanálise, o Inconsciente não é o subconsciente – nível
mais passivo da consciência, seu estágio não-reflexivo, mas que a
qualquer momento pode se tornar consciente – e só se revela através dos
elementos que o estruturam, tais como atos falhos – eles se expressam
nas pessoas sãs, refletindo o conflito entre consciente, subconsciente e
inconsciente; são as famosas ‘traições da memória’ -, sonhos, chistes e
sintomas. Freud também elaborou as fases do desenvolvimento sexual,
cada uma delas correspondente ao órgão que é estimulado pelo prazer e o
objeto que provoca esta excitação.
Na fase oral, o desejo está situado na boca, na deglutição dos
alimentos e no seio da mãe, durante a amamentação. Na fase anal, o
prazer vem da excreção das fezes, das brincadeiras envolvendo massas,
tintas, barro, tudo que provoque sujeira. Na fase genital ou fálica, o
desejo e o prazer se direcionam para os órgãos genitais, bem como para
pontos do corpo que excitam esta parte do organismo. Nesse momento, os
meninos elegem a mãe como objeto de seu desejo – constituindo o Complexo
de Édipo, relação incestuosa que gera também uma rivalidade com o pai
-, enquanto para as garotas o pai se torna o alvo do desejo – Complexo
de Eletra.
Outros pontos importantes da Psicanálise são os conceitos de
perversão – ocorre quando o Ego sucumbe às pressões do Id, escapa do
controle do Superego e não consegue se sublimar, e pode assim atingir
uma dimensão social ou coletiva, como, por exemplo, o Nazismo -, e de Narcisismo – o indivíduo se apaixona por sua própria imagem, cultivando durante muito tempo uma auto-estima exagerada.
Hipnoterapia é o uso terapêutico da hipnose, ou o tratamento de uma doença com o uso de técnicas hipnóticas. É espécie de psicoterapia, que facilita a sugestão, a reeducação ou a análise por meio da hipnose.
O profissional médico que exerce a hipnose é chamado hipniatra.
Hipniatria é a hipnose praticada por médicos. A hipnose, além de na
Medicina, é utilizada também na Odontologia, na Psicologia, na
Fisioterapia, na Enfermagem e outras profissões de saúde.
Se a intervenção psicoterapêutica hipnoassistida tem primordialmente objetivo de análise, fala-se em hipnoanálise.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para nós. Deixe-o aqui e participe desse universo onde a opinião de cada um tem o poder de fazer as coisas ficarem sempre melhores.