Eduardo Campos foi citado por Paulo Roberto Costa , ex-diretor da Petrobras |
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa delatou à Polícia Federal
políticos que teriam recebido como propina parte do dinheiro de
contratos da estatal com outras empresas. Além de parlamentares
(deputados federais e senadores), Costa também teria mencionado
governadores nos depoimentos.
Diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012, Paulo
Roberto Costa foi preso pela Polícia Federal durante as investigações da
Operação Lava Jato, que revelou um esquema de lavagem de dinheiro e
evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.
Segundo o blog do Noblat, a edição da revista Veja que começou a
circular neste sábado (06) traz o nome de vários políticos envolvidos
com negócios sujos da Petrobras, entre eles o ex-governador de
Pernambuco, Eduardo Campos, que morreu no último dia 13 vítima de
acidente aéreo.
CONFIRA LISTA
CONFIRA LISTA
João Vaccari Neto, secretário nacional de finanças do PT
Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados
Renam Calheiros, presidente do Senado
Ciro Nogueira, senador e presidente nacional do PP
Romero Jucá, senador
Candido Vaccarezza, deputado federal do PT
João Pizzolatti, deputado federal do PT
Mario Negromonte, ex-ministro das Cidades
Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro
Roseana Sarney, governadora do Maranhão
Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, morto no mês passado em um acidente aéreo
Paulo Roberto Costa fez um acordo de delação premiada. Os depoimentos de Costa à PF têm ocorrido diariamente, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. A PF não revela o conteúdo dos depoimentos. Em troca de contar o que sabe, ele poderá obter benefício de redução da pena. O benefício, no entanto, só será assegurado se o Ministério Público concluir que Costa prestou informações detalhadas informações sobre os crimes cometidos, conexões da quadrilha e personagens envolvidos, além da apresentação de provas das revelações que ele fizer. Ao final, o acordo de delação premiada terá de ser homologado pela Justiça.
Fonte - O Globo
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