O
governador de Pernambuco, Paulo câmara (PSB), disse ontem, 12 de junho em
Recife que a BR 232, rodovia federal que liga a capital até a cidade de São
Caetano, interior do estado, passará a contar em breve com cobrança de pedágio.
A implantação da rodovia no pacote de concessões do governo federal, visando
duplicação do trecho entre São Caetano e Cruzeiro do Nordeste, foi segundo
Paulo, o fator responsável por instalar tal medida (pedágio). Em entrevista, o
governador isentou sua administração, colocando na gestão da Presidente Dilma
Rousseff (PT), toda a carga de responsabilidade.
PEDÁGIO NA BR 232
- “A 232 é uma BR e a partir do momento em que a União decide pela
concessão a rodovia passa por um processo de devolução. O processo de concessão
engloba uma retribuição financeira de quem vai fazer o processo de concessão.
Isso vai passar pelo PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), mas a
tendência, sem dúvida nenhuma, é ter um pedágio”, afirmou o governador.
DUPLICAÇÃO ATÉ CRUZEIRO DO NORDESTE -
Promessa de campanha, a duplicação da BR 232 tinha em seu projeto inicial, a
cidade de Arcoverde como ponto final. Entretanto ao anunciar sua participação
no pacote de concessões do governo federal, semana passada, o governo do estado
estendeu um pouco mais duplicação, chegando ela agora até Cruzeiro do Nordeste,
cidade distante 30 quilômetros da capital do São João (Arcoverde). Apesar da
viabilidade, a duplicação parece destoar do que se pretendia lá atrás, no
início de seu planejamento. A privatização, que não era esperada quase que pela
maioria da população, é vista com certa e notável preocupação, isso em todo as
as esferas.
Uma
coisa é certa, a inclusão da BR no pacote de concessões do governo federal é
uma das alternativas mais viáveis para que o governador consiga honrar seu
compromisso de campanha, pois o aporte de recursos privados facilitará as obras
de expansão da rodovia.
Ainda
sobre a duplicação, Paulo reforçou a necessidade de recuperação do trecho que
vai de Recife até Caruaru, citando ainda a briga que tramita na esfera judicial
por parte do governo e do consócio, criado naquela época para duplicação. Para
o governo estadual, os problemas de drenagem que têm acarretados fissuras na extensão
da rodovia são responsabilidade das construtoras. “Todo esse processo está
judicializado porque foram verificados erros construtivos”, disse Paulo.
Fonte: Blog do Gidi Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para nós. Deixe-o aqui e participe desse universo onde a opinião de cada um tem o poder de fazer as coisas ficarem sempre melhores.