Durante a
ausência do prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), a cidade ficou sob a guarda da vice-prefeita, Rosa Quidute (PSB). Rosa, oposição do governo local há algum tempom afirma que sua
interinidade de apenas 17 dias à frente do Palácio Celso Galvão não tem sido
fácil e é marcada por cenas de insubordinações pontuais da parte de alguns
secretários de Izaías. De acordo com Dr. Bartolomeu Quidute, esposo da vice-prefeita,
ela tem sido constantemente tolhida e engessada em suas prerrogativas legais. "Há
uma má vontade de certos secretários para cumprir determinações da prefeita em
exercício. Alguns viajaram sem comunicado
prévio à Chefe do Executivo, caracterizando uma relação de desdenho,
desrespeito e insubordinação. É como se eles só seguissem as orientações do
prefeito, mesmo este estando afastado do cargo do outro lado do
atlântico", revelou Bartolomeu em contato com o blog V&C.
Apesar de
efêmera, a gestão interina de Rosa, que termina próxima terça-feira, 12/01, foi
pautada dois fatos marcantes. O primeiro foi a mensagem que ela enviou à Câmara
Municipal por ordem da Justiça convocando o legislativo em caráter de urgência
para apreciar o Projeto de Lei de criação do segundo Conselho Tutelar de
Garanhuns.
O
prefeito Izaías é contra a ação por entender que não há dotação orçamentária
para o acréscimo de mais essa despesa. A votação deve acontecer próxima
quarta-feira.
O segundo
fato foi a convocação de 59 aprovados no concurso público da prefeitura, ao que
tudo indica, sem consulta prévia a Izaías ou ao secretário de Administração, fato este que a fez contar com mais apoio da sociedade em um momento que o prefeito vem sendo bastante
questionado pelas atitudes que tomou contrariando o povo, como no caso do evento Garanhuns
Jazz Festival, por exemplo.
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