No roteiro da série da rede Globo"liberdade, liberdade", a primeira, e já mal falada, cena de sexo entre dois homens na história das novelas brasileiras, os atores Caio Blat e Ricardo Pereira ficaram nus um de frente para o outro em um momento de magia que nos remetem ao amor de verdade, sem ódio, sem discriminação. Apenas amor carnal entre duas pessoas do mesmo sexo que não foi banalizado, mas respeitado pelos autores em tempo de tantos pornôs e exuberância, (aliás, a exuberância mesmo ficou com créditos para o traseiro do galã português) e toda a ousadia do sexo se restringiu as fortes mãos do coronel acariciando as costas do seu parceiro.
Foi uma cena linda...poética, comedida e sem banalizar, a cena desnudou o falso moralismo. Nada demais se nossa sociedade tivesse a compreensão e respeito ao direito da intimidade como algo inviolável de cada um ou uma em conformidade com o texto constitucional. Foi uma cena realmente aplausível e histórica para a TV aberta e, certamente, mais um passo do pensamento progressista sobre o respeito à toda e qualquer forma de amor.
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