Se as feiras livres representam um risco à saúde do
consumidor pela falta de higiene e mal manuseio de alimentos, o que podemos
concluir quando o espaço destinado ao comércio funciona em meio a uma galeria
de esgoto estourada e composta de fezes e urina, rato, que escorre ao ar livre em meio aos produtos
como verduras, frutas, doces, etc, ali expostos? .
O assunto, trazido pela radialista Iolanda
Oliver, foi abordado por este blog no
mês de junho e, segundo soubemos, a Compesa havia estado no local na tentativa
de a questão. Entretanto, meses depois, o problema persiste representando um alto
risco à saúde dos que frequentam o local. "A gente se sente mal
porque aqui é um lugar de alimentação. As coisas que vendemos é no meio
da merda, a gente vive numa imundice. É uma vergonha", desabafou um
feirante em entrevista a repórter Iolanda Oliver que tem se mantido alerta à
essa fétida questão.
Ainda segundo
o comerciante, o problema se estende há uns seis meses sem que nada seja
feito. "Estou vindo de botas porque a água com merda corre nos nossos
pés. Quando um menor ajuda na feira todo mundo bate em cima dizendo que é
errado, mas isso aqui ninguém vê. Estou perdendo clientes, eles não suportam o
fedor", concluiu. Outra desabafa: "Chego em casa doente inalando
isso. Já tive diarreia, dor de cabeça. É um absurdo" .
Em entrevista à Sete Colinas, o Gerente da Compesa, Igor
Galindo, revelou que o problema pode estar ocorrendo por mal uso do sistema de
esgoto da Cohab I. "A gente já identificou que existem tubulações de
água da chuva ligado ao esgoto e isso não pode. O local também funciona feira e
como tem muitos resíduos sólidos pode ser consequência disso. O que pode ser
feito é reprogramar as manutenções preventivas e analisar se o problema decorre
do mal uso do sistema pela população ou de algo mais grave no próprio
sistema. Mas pedimos a população que coopere", disse Galindo sem mencionar quando fará reparos no local.
PROBLEMA CHEGOU NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
O problema dos moradores e feirantes da Cohab I, em
Garanhuns, sensibilizou a deputada Priscila Krause. Em uma indicação à Mesa
Diretora da ALEPE, a parlamentar apelou ao prefeito Izaías Régis e a própria
Compesa, responsável pela resolução, para que tivessem urgência em
resolver. "O problema está deixando os moradores desesperados além de
ocasionar Mau cheiro e contaminação",escreveu Krause em seu apelo. Apesar
de serem oficializadas pela ALEPE a Compesa e Vigilância Sanitária parecem não parecem ter
tomado conhecimento da gravidade dos fatos. Ainda mais engraçado, quando
sabemos que profissionais manipuladores
de alimentos, na cidade de Garanhuns, estão precisando de profissionais para vigilância
permanente em estabelecimentos comerciais que geram uma despesa altíssima aos
ganhos já tão escassos em tempos de crise, enquanto em uma feira, livre
alimentos são banhados com água de esgoto...
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