quarta-feira, 27 de setembro de 2017

DEJETOS, RATOS E ALIMENTOS SE MISTURAM EM FEIRA LIVRE

            


               Se as feiras livres representam um risco à saúde do consumidor pela falta de higiene e mal manuseio de alimentos, o que podemos concluir quando o espaço destinado ao comércio funciona em meio a uma galeria de esgoto estourada e composta de fezes e urina,  rato, que escorre ao ar livre em meio aos produtos como verduras, frutas, doces, etc, ali expostos?  . 


O assunto, trazido pela radialista Iolanda Oliver,  foi abordado por este blog no mês de junho e, segundo soubemos, a Compesa havia estado no local na tentativa de a questão. Entretanto, meses depois, o problema persiste representando um alto risco à saúde dos que frequentam o local. "A gente se sente mal porque aqui é um  lugar de alimentação. As coisas que vendemos é no meio da merda, a gente vive numa imundice. É uma vergonha", desabafou um feirante em entrevista a repórter Iolanda Oliver que tem se mantido alerta à essa fétida questão.


          
          Ainda segundo o comerciante, o problema se estende há uns seis meses sem que nada seja feito. "Estou vindo de botas porque a água com merda corre nos nossos pés. Quando um menor ajuda na feira todo mundo bate em cima dizendo que é errado, mas isso aqui ninguém vê. Estou perdendo clientes, eles não suportam o fedor", concluiu. Outra desabafa: "Chego em casa doente inalando isso. Já tive diarreia, dor de cabeça. É um absurdo" .


        Em entrevista à Sete Colinas, o Gerente da Compesa, Igor Galindo, revelou que o problema pode estar ocorrendo por mal uso do sistema de esgoto da Cohab I. "A gente já identificou que existem tubulações de água da chuva ligado ao esgoto e isso não pode. O local também funciona feira e como tem muitos resíduos sólidos pode ser consequência disso. O que pode ser feito é reprogramar as manutenções preventivas e analisar se o problema decorre do mal uso do sistema pela população ou de algo  mais grave no próprio sistema. Mas pedimos a população que coopere", disse Galindo sem mencionar quando fará reparos no local.

PROBLEMA CHEGOU NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA


        O problema dos moradores e feirantes da Cohab I, em Garanhuns, sensibilizou a deputada Priscila Krause. Em uma indicação à Mesa Diretora da ALEPE, a parlamentar apelou ao prefeito Izaías Régis e a própria Compesa, responsável pela resolução, para que tivessem urgência em resolver. "O problema está deixando os moradores desesperados além de ocasionar Mau cheiro e contaminação",escreveu Krause em seu apelo. Apesar de serem oficializadas pela ALEPE a Compesa  e Vigilância Sanitária parecem não parecem ter tomado conhecimento da gravidade dos fatos. Ainda mais engraçado, quando sabemos que profissionais  manipuladores de alimentos, na cidade de Garanhuns, estão precisando de profissionais para vigilância permanente em estabelecimentos comerciais que geram uma despesa altíssima aos ganhos já tão escassos em tempos de crise, enquanto em uma feira, livre alimentos são banhados com água de esgoto...



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