Um procedimento administrativo foi
instaurado para investigar um agente e uma assistente socioeducativos suspeitos
de usar sprays de pimenta em adolescentes internos da Fundação de Atendimento
Socioeducativo (Funase) em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.
O uso de sprays de pimenta é proibido
nas unidades de internação de adolescentes, mesmo assim ainda estaria sendo
adotado em alguns locais. No ano passado, o Ministério Público chegou a
solicitar a interdição da Funase em Caruaru, também no Agreste, por denúncias
de tortura – com uso de sprays e sufocamento com sacos plásticos.
Na portaria publicada no Diário
Oficial desta sexta-feira (29), a diretora presidente da Funase, Nadja Alencar,
afirma que o procedimento administrativo visa “apurar as condutas e possíveis
responsabilidades no suposto uso de spray de pimenta nos alojamentos do
pavilhão IV” da unidade de Garanhuns.
Se comprovadas as irregularidades, os
funcionários podem ser punidos inclusive com a demissão.
Com informações do Ronda JC
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