Finalmente, e
através da 1ª Vara da Família de
Garanhuns que autorizou a transsexual Renata Alexsandra Gonçalves de Souza, a
alterar seu nome e o sexo presentes em seus documentos civis que Renata agora pode comemorar sua condição de mulher. Até março de
2018, isso só era possível se a pessoa passasse por uma cirurgia de mudança de
sexo, mas, em decisão unânime, o STF acabou com essa obrigatoriedade, além de
dispensar do interessado que este entre na justiça para conseguir o benefício.

"Passei por vários constrangimentos. Esse foi um dos
motivos pelo qual resolvi mudar a documentação. Isso ocorria principalmente nas
consultas em clínicas e laboratórios. Eu mulher, vestida mulher, quando chegava
a minha vez, a recepcionista chamava, Renato e eu, e até as próprias moças, ficávamos
constrangidas", revelou Renata. Ainda segundo ela, seus genitores até hoje não
aceitam a sua orientação sexual.

Renata tem grandes serviços prestados à comunidade; participa
da Rede das Mulheres Negras, é integrante da comunidade LGBT e está em seu
terceiro mandato como síndica da Quadra X do condomínio Manoel Camelo, onde
exerce uma liderança atuante sendo responsável por 248 apartamentos.
"Meu objetivo é mostrar que temos direitos iguais e nunca
desistimos", finalizou com sorrisão de felicidade e o convite para que nós não faltemos ao enlace.
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