sexta-feira, 30 de julho de 2010

EM PERNAMBUCO EDUCAÇÃO FICA COM SEGUNDO LUGAR EM EVOLUÇÂO


  
Para se tornar uma referência nacional em educação de qualidade, a Secretaria Estadual de Educação (SEE) trabalha de forma contínua para mudar a realidade de um Estado que, por muito tempo, amargou baixos índices de desenvolvimento educacional. Hoje, esse novo contexto já pode ser percebido em Pernambuco. Em um Estado que já foi considerado um dos piores do País quando o assunto era educação, almejar a 2ª colocação nos estados que mais evoluíram e supera a projeção esperada dos índices é a prova de que um bom trabalho vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos anos, em Pernambuco. 
O balanço dos avanços e desafios para o sistema público educacional de Pernambuco foi apresentado, ontem, em visita do secretário de Imprensa, Edvaldo Costa, e do secretário de Educação Nilson Mota, com seus secretários executivos, Margareth Zapone e Paulo Dutra, à Folha de Pernambuco.  Em uma conversa com a diretoria do Grupo EQM, na manhã de ontem, Mota explanou sobre as dificuldades que encontrou logo no início da gestão e da transformação que o antigo secretário, Danilo Cabral, junto com toda a equipe da SEE, promoveu no Estado. Mudanças que ainda não são suficientes, mas já configuram grandes transformações na rede estadual de educação.      
“A atual configuração dos índices educacionais, ainda, estão aquém do momento do desenvolvimento econômico de Pernambuco. Mas, dentro dessa atual perspectiva, temos certeza de que iremos resgatar a qualidade do ensino pernambucano. O momento mais difícil foi descolar da situação de estagnação na qual se encontrava o Estado”, declarou o secretário de Educação. “É factível afirmarmos que nossa missão seja exemplo, pois, hoje, a melhora dos índices representa o sentimento escolar vivenciado no Estado”, acrescentou Nilson Mota, que acredita na evolução sistemática dos índices como o grande feito da gestão.    
Durante o encontro, Mota lembrou como o ano de 2007, marcado por uma greve de 60 dias, interdição de várias escolas, clima de desconfiança na pasta, foi difícil. “Nós precisamos elaborar e iniciar um novo planejamento. Naquela época optamos por transformar ameaças em oportunidades e programas de secretaria em políticas públicas do Estado. Todo tipo de ação tinha que ser para todos”, recordou o secretário. “Quando assumimos encontramos a secretaria na situação mais adversa possível. Tínhamos uma estrutura física completamente depreciada e os professores não iam para a escola, por exemplo”, lamentou o secretário.
Desde então, ações como o fundo de manutenção das escolas, o desenvolvimento do padrão básico de escolas, a nomeação de oito mil profissionais, a criação de vagas para especialização, a antecipação do piso salarial e a promoção de programas como Paulo Freire e Acelera vem mudando a rede estadual de ensino. “O que aconteceu em Pernambuco foi surpreendente. Nunca houve essa quantidade de ações de uma vez só. Por isso estamos melhorando tanto”, pontuou a secretária executiva de gestão de rede, Margareth Zapone, que acredita na evolução dos índices educacionais em concomitância com a melhoria estrutural da rede.

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