O balanço dos avanços e  desafios para o sistema público educacional de Pernambuco foi  apresentado, ontem, em visita do secretário de Imprensa, Edvaldo Costa, e  do secretário de Educação Nilson Mota, com seus secretários executivos,  Margareth Zapone e Paulo Dutra, à Folha de Pernambuco.  Em uma conversa  com a diretoria do Grupo EQM, na manhã de ontem, Mota explanou sobre as  dificuldades que encontrou logo no início da gestão e da transformação  que o antigo secretário, Danilo Cabral, junto com toda a equipe da SEE,  promoveu no Estado. Mudanças que ainda não são suficientes, mas já  configuram grandes transformações na rede estadual de educação.      
“A  atual configuração dos índices educacionais, ainda, estão aquém do  momento do desenvolvimento econômico de Pernambuco. Mas, dentro dessa  atual perspectiva, temos certeza de que iremos resgatar a qualidade do  ensino pernambucano. O momento mais difícil foi descolar da situação de  estagnação na qual se encontrava o Estado”, declarou o secretário de  Educação. “É factível afirmarmos que nossa missão seja exemplo, pois,  hoje, a melhora dos índices representa o sentimento escolar vivenciado  no Estado”, acrescentou Nilson Mota, que acredita na evolução  sistemática dos índices como o grande feito da gestão.    
Durante  o encontro, Mota lembrou como o ano de 2007, marcado por uma greve de  60 dias, interdição de várias escolas, clima de desconfiança na pasta,  foi difícil. “Nós precisamos elaborar e iniciar um novo planejamento.  Naquela época optamos por transformar ameaças em oportunidades e  programas de secretaria em políticas públicas do Estado. Todo tipo de  ação tinha que ser para todos”, recordou o secretário. “Quando assumimos  encontramos a secretaria na situação mais adversa possível. Tínhamos  uma estrutura física completamente depreciada e os professores não iam  para a escola, por exemplo”, lamentou o secretário.
Desde  então, ações como o fundo de manutenção das escolas, o desenvolvimento  do padrão básico de escolas, a nomeação de oito mil profissionais, a  criação de vagas para especialização, a antecipação do piso salarial e a  promoção de programas como Paulo Freire e Acelera vem mudando a rede  estadual de ensino. “O que aconteceu em Pernambuco foi surpreendente.  Nunca houve essa quantidade de ações de uma vez só. Por isso estamos  melhorando tanto”, pontuou a secretária executiva de gestão de rede,  Margareth Zapone, que acredita na evolução dos índices educacionais em  concomitância com a melhoria estrutural da rede.

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