Após
mais de um ano do crime, o principal suspeito de ser mandante do assassinato do
promotor Thiago Faria, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, se
apresentou à Polícia Federal.
Segundo
o advogado, o que garantiu a apresentação de Zé Maria foi a nova condução do
caso pela Polícia Federal. "A PF deixou bem claro que não vai desprezar
qualquer linha de investigação, e isso dá a certeza que se apresentar nesse
momento é uma excelente oportunidade", afirmou Flexa. Zé Maria ainda está
com imunidade assegurada pela Lei Eleitoral, que impede que qualquer pessoa
seja presa se não em flagrante.
Thiago
Faria Soares foi morto com quatro tiros de espingarda calibre 12 no dia 14 de
outubro de 2013, quando dirigia seu veículo pela PE-300, rodovia que liga Águas
Belas, município onde o promotor residia, a Itaíba, local em que ele
trabalhava. A noiva de Thiago, Mysheva Martins, e um tio dela também estavam no
carro no momento da emboscada, mas não ficaram feridos.
O
caso estava na Polícia Civil até o início deste mês, quando passou a ser de
responsabilidade da Polícia Federal. A PF trabalha com três possíveis linhas de
investigação: disputa por terras, vingança e ciúmes.
Na
linha de investigação que incrimina Zé Maria, o principal ponto é a disputa por
terras. O fazendeiro teria perdido a posse da terra para a noiva do promotor,
que arrematou em leilão 25 hectares da Fazenda Nova, em outubro de 2012, onde o
fazendeiro morava mesmo sem ser o dono da propriedade. Zé Maria teria creditado
sua expulsão da área à interferência do promotor e planejou a execução dele. De
acordo com a perícia, três homens armaram a tocaia para o promotor, mas até
agora ninguém está preso
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